Fotografia realista de um globo terrestre com o Brasil em destaque, representando o avanço do país no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) — imagem gerada por inteligência artificial.
Melhoras em saúde e renda impulsionam avanço; educação segue como desafio
O Brasil avançou cinco posições no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O país passou da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações, superando pela primeira vez o nível registrado antes da pandemia de Covid-19.
O índice brasileiro subiu de 0,760 em 2022 para 0,786 em 2023, superando o patamar de 0,764 atingido em 2019.
O que puxou o crescimento do IDH brasileiro?
Dois fatores principais contribuíram para esse avanço:
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Saúde: A expectativa de vida no Brasil subiu de 73,4 para 75,8 anos.
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Renda: A renda nacional bruta per capita aumentou de US$ 14.616 para US$ 18.011, com base na paridade de poder de compra.
A melhora nos indicadores reflete a recuperação econômica e sanitária após os anos mais críticos da pandemia.
Educação ainda avança lentamente
Apesar dos avanços, a educação segue estagnada:
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Os anos esperados de escolaridade passaram de 15,6 para 15,8 anos.
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A média de anos de estudo subiu apenas de 8,3 para 8,4 anos.
A lentidão no progresso educacional indica que o Brasil ainda precisa investir de forma mais consistente na qualidade e acesso ao ensino, especialmente na educação básica.
Comparação com outros países da América Latina
Mesmo com o avanço, o Brasil ainda está atrás de países vizinhos no ranking:
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Chile: 45ª posição
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Argentina: 47ª
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Uruguai: 48ª
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Colômbia: 83ª
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Peru: 79ª
A média da América Latina e Caribe é de 0,783, ligeiramente inferior ao índice brasileiro atual.
Liderança global e desigualdades
O topo do ranking é ocupado por países como:
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Islândia: 0,972
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Noruega: 0,970
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Suíça: 0,970
Na outra ponta, o país com menor IDH é o Sudão do Sul, com índice de 0,388.
Tecnologia e novos caminhos para o desenvolvimento
O relatório do PNUD também destacou que, apesar da recuperação parcial, o crescimento do IDH global em 2024 foi o mais baixo desde 1990 (excluindo os anos da pandemia). A inteligência artificial foi apontada como uma possível ferramenta de transformação, desde que usada com foco no ser humano e acompanhada por políticas públicas adequadas.
Se você se interessa por temas ligados ao desenvolvimento, qualidade de vida e políticas públicas, vale acompanhar os relatórios anuais do PNUD, bem como estudos de instituições como o IBGE, Ipea e agências de notícias confiáveis que analisam os indicadores socioeconômicos.
Fontes:
Folha de S.Paulo, O Globo, Agência Brasil, UOL Notícias
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